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Mas afinal, o que é Psicologia Analítica?

  • Foto do escritor: Psi Almir W. Souza
    Psi Almir W. Souza
  • 21 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

O fundador dessa abordagem teórica psicológica é Carl Gustav Jung (1875-1961), um psiquiatra suíço de grande relevância também para a consolidação da psicanálise. Após a colaboração com Freud e o rompimento de sua relação com o viés psicanalítico, Jung desenvolve essa nova concepção que abrange um grande número de teses, termos e temas. Entre suas maiores contribuições para o campo da psicoterapia, pode-se destacar a compreensão da psicogênese dos transtornos mentais e a reformulação do processo terapêutico, que deveria servir também ao desenvolvimento do indivíduo, e não só à cura dos sintomas.


Na imagem os dois grandes da psicanálise, Freud e Jung


​ A Psicologia Analítica atua de modo a levar paciente e terapeuta a unir esforços para chegar ao entendimento da solução, e os dois atuam juntos em uma busca pela real essência do indivíduo analisado. Nesse contexto, o cliente estará livre para falar o que bem entender, em um ambiente seguro e especializado, comentando qualquer situação que ele acredite precisar de análise. Por sua vez, o terapeuta tenta entender os símbolos da situação e como isso é representado pelo visitante. Essa interpretação de símbolos feita pelo terapeuta consiste em praticar uma superação do óbvio. Pois, ao se desprender do olhar mais superficial, o especialista vai entender como tal situação está se processando. Essa compreensão pode ser alcançada por meio da análise de vivências e experiências anteriores, conceitos e preconceitos, crenças, entre outros.

A Psicoterapia Analítica ainda possui algumas características próprias, pois Jung se desprendeu dos meios convencionais pelos quais a Psicanálise estava sendo levada até ali. Por exemplo, temos uma flexibilidade, uma vez que o trabalho junguiano se desfaz totalmente da rigidez presente em outros meios terapêuticos. Isso significa seguir os caminhos e movimentos da estrutura psíquica de um paciente, respeitando suas raízes. Dessa forma, a terapia não é nem um pouco linear, e o paciente poderá entender mais de si e como sua presença interfere no mundo.


Referências: Viana, N. Jung e a individuação. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 27, n. 4, p. 486-494, out./dez. 2017. Jung, C. G. A Prática da psicoterapia: contribuições ao problema da psicoterapia e à psicologia da transferência. Petrópolis, Vozes, 1985.


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